Instagram: muito além de fotos para lidar com a concorrência

No dia 30/06, o head do Instagram Adam Mosseri publicou em sua conta pessoal na plataforma um vídeo onde, entre outras coisas, declarou que o IG não é mais um app para compartilhar fotos. 

Segundo Mosseri, em pesquisas realizadas com usuários, percebeu-se que a maioria utiliza a rede social buscando entretenimento. Ele foi além e citou nominalmente outros apps concorrentes, como o chinês TikTok e o YouTube, do Google. Segundo ele, existe uma grande competição no momento. 

Que mudanças podemos esperar?  

Ainda no vídeo, ele elenca quatro pilares que estão sendo analisados: Criadores de conteúdo, Vídeo, Compras e Mensagens. A ideia é remodelar as funcionalidades e torná-las mais atrativas. 

Análise do contexto 

A competição citada por Adam no vídeo realmente existe e nem é preciso ser um especialista ou trabalhar com redes sociais para percebê-la. 

Os concorrentes citados por ele vem buscando caminhos para estarem inseridos cada vez mais na vida das pessoas, seja com material de utilidade pública, como o YouTube vem fazendo no contexto da pandemia.

Outro caminho foi a transmissão de eventos esportivos, como o próprio YouTube vem fazendo com a NBA, o TikTok fez recentemente com a Eurocopa e o “irmão mais velho” do Instagram, Facebook, já fez com a Libertadores e a Liga dos Campeões no Brasil e em outros países do mundo.

De fato, para não ficar perder mais espaço para a concorrência, o Instagram precisa se reposicionar no mercado e como marca. e agregar recursos ao app. Todas as mudanças são feitas no intuito de conquistar o bem mais precioso de cada usuário: o tempo. Olhar o “gramado do vizinho”, neste caso, só faz bem. 

O papel dos influenciadores digitais 

Sem dúvida alguma, os influenciadores digitais são parte fundamental nessa “mudança de rota” do Instagram. A partir do alcance e engajamento que eles conquistam dia após dia, a plataforma percebeu que oferecer novas possibilidades de produção de conteúdo e funcionalidades poderia ser um caminho para manter seus usuários e atrair o olhar de marcas para a veiculação de anúncios e parcerias com personalidades que fazem sucesso na rede social. 

O chamado Personal Branding, sobre o qual já falamos aqui no blog, vem ganhando cada vez mais espaço e participa diretamente da decisão de compra dos consumidores ativos na internet, como afirma pesquisa global da Nielsen, Trust in Adversiting.

Mais oportunidades para o E-Commerce

A pandemia trouxe mais usuários para o comércio eletrônico. Só como referência, 7 milhões de brasileiros compraram online pela primeira vez em 2020. O número serve como um guia para entender o potencial de consumo existente. 

Por isso, o Instagram pode funcionar de forma ainda mais direta como um canal de venda e relacionamento para pequenos e grandes negócios. O próprio WhatsApp pode contribuir neste processo, uma vez que realiza transações financeiras. 

Conclusão

 A inquietude é natural em que gere redes sociais como o Instagram. Se o usuário muda, eles precisam mudar para seguirem trazendo e acompanhando as transformações. Seja para quem trabalha com Comunicação, Marketing e Branding ou para quem tem um negócio de qualquer natureza, estar atento ao que vem acontecendo no Instagram e em outras redes é essencial. A transformação é a regra! 

Sobre a Mutes

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